Durante a sessão ordinária realizada no dia 28 de junho, na Câmara de Poá, a vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB) apresentou requerimento ao Poder Executivo solicitando informações sobre o andamento dos processos que tratam do ressarcimento às vítimas das enchentes deste ano. Mesmo com a aprovação em 22 de fevereiro do Projeto de Lei em benefício aos moradores e comerciantes prejudicados pelas chuvas de verão, alguns ainda não foram indenizados.
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| Trecho de enchente na cidade de Poá |
Jeruza já havia apresentado, no mês passado, um requerimento questionando a Prefeitura de Poá sobre a morosidade na liberação de auxílio financeiro aos munícipes que sofreram perda material (bens pessoais, mantimentos, eletrodomésticos, vestuário etc) com a enchente que atingiu a cidade no início do ano. De lá para cá, das 150 famílias cadastradas, muitas conseguiram receber o valor de R$ 3 mil. Por outro lado, uma parte das vítimas ainda aguarda a liberação da indenização, como é o caso de Fábio Rosário Pinto. Apesar de ter procurado o Poder Executivo por diversas vezes, o munícipe afirma que não consegue, nem ao menos, saber como está o andamento de seu processo.
Solidária à situação de Rosário, a petebista encaminhou um requerimento à Prefeitura de Poá solicitando informações sobre o caso, tendo em vista que o Projeto de Lei que prevê o ressarcimento às vítimas das enchentes na cidade foi aprovado em caráter de urgência pelo Poder Legislativo no dia 22 de fevereiro.
As fases técnicas das quais dependia a liberação do valor aos munícipes atingidos pelas chuvas também já foram concluídas. Uma dessas etapas diz respeito a um relatório avalizado pela Defesa Civil do município, que sinalizou prejuízos em imóveis da região central e nos bairros Vila Atuí, Conjunto Residencial Poá-Centro, Conjunto Alvorada, Jardim Pereta, Vila Varela, Vila Cléo, Vila Júlia, Jardim Nova Poá e Jardim São José. O levantamento já teria sido encaminhado à Secretaria Municipal de Promoção Social, responsável pela entrega do benefício aos moradores prejudicados.
“Já se passaram quatro meses após a enchente e ainda há vítimas em Poá que não foram ressarcidas. Por conta da morosidade e a fim de avaliar se há algum impedimento, estou solicitando informações sobre o caso. Já fui vítima de enchente na infância, quando morava em Cachoeira Paulista, e digo que não é nada agradável ficar doente por causa das águas das chuvas, e não ter geladeira para armazenar uma carne. Só espero que esta situação seja solucionada em Poá”.
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