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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Querem mudar a história da ACE Arujá

   A Associação Comercial de Arujá é uma entidade muito importante para o município e alcançará a unanimidade entre os comerciantes e industriais da cidade com certeza. A velocidade desta conquista é de acordo com a condução da gestão que está à frente e também em consonância com os objetivos a serem atingidos. Gostaríamos de saber qual o objetivo do atual presidente, João Carlos Romão.

   Em recente publicação em um jornal da cidade de Arujá tentou-se mudar a história da Associação Comercial. Evidente que foi uma matéria pronta enviada à redação, pois qualquer jornalista responsável teria feito pesquisas para compor seu artigo antes da efetiva publicação. Não seria fácil, pois pelas informações que temos os documentos históricos da ACE Arujá estavam guardados no sítio de um ex-presidente. Pelos menos era essa a informação dos funcionários da ACE Arujá.

  Recém chegado a Arujá, o presidente João Carlos Romão não tem a obrigação de conhecer a história da Associação Comercial, mas o Dr. Élcio Cordeiro dos Santos tem. Talvez em virtude de seu estado de saúde o Dr. Élcio tenha esquecido algumas datas e alguns nomes, mas nada justifica tirar da história da ACE Arujá nomes de pessoas que se dedicaram e enfrentaram dificuldades bem adversas das que hoje esta direção enfrenta. João, a Associação Comercial de Arujá teve início em reuniões no ano de 1982, tendo assinado as atas, arujaenses como o Toninho da Pamonha, o Abel Larini, o João Baiano, o José Sanches de Godói, entre outros. Ter acesso a esses documentos parece que está difícil, visto que nem você teve. Como deixar no esquecimento o primeiro presidente, o Armando Harati? Sem interesse nenhum foi ele quem dirigiu a Associação Comercial em seus primórdios e deu o pontapé inicial para se ter o que temos hoje.

  Que saibamos ACA é uma empresa na Dutra, que significa Artefatos de Cimento Arujá.  Até poderia ser, mas a ACE Arujá teve início como ACIPLA (Associação Comercial, Industrial, de Produtores e Liberais de Arujá). Aliás, o estatuto utilizado até dois anos atrás era o da ACIPLA, escrito manualmente pelo Dr. Élcio no dia 22 de Julho de 1983 (há 28 anos). Pergunto ao Dr. Élcio: porque também deixar no esquecimento o presidente nessa ocasião, o Walter Soncini? Será que ele não foi importante, ou igual às datas o senhor também esqueceu dos nome.

  Após alguns anos no esquecimento a ACIPLA foi reativada em 1994 por comerciantes preocupados com a evolução da cidade. Dentre estes comerciantes destacamos o Oswaldo Coutinho, o Alcides Bracher Ribas (Flint Veículos), Oswaldo Coutinho Júnior, Tibana (Supermercado Tibana), Donizete Neves, Ivan Lipolis, Elcinho e o próprio Dr. Élcio dentre outros. À frente da primeira diretoria assumiu como presidente  Alípio Ferreira da Silva (ex-Inca Jóias), sendo reeleito para nova gestão. Nenhuma destas pessoas quer uma placa ou medalha, só o reconhecimento. Inclusive o Walter Soncini já é falecido e não teve sua memória respeitada.

   De lá para cá a ACE Arujá evoluiu muito. A instituição está acima de tudo e de todos os interesses. Se houveram gestões que causaram grandes prejuízos à instituição, como cita a matéria, o correto é detectar onde houve erro para não acontecer novamente. Associação Comercial não é o clube do “Bolinha” como pretende esta gestão com as últimas alterações estatutárias. Não compreendemos suas intenções, João, só sabemos que não são nada democráticas, pois uma Associação Comercial não se faz só com grandes empresas associadas ou com reuniões restritas. Em Arujá temos mais de 1500 empresas entre pequenas, médias e grandes, aliás a ACE Arujá deve ter estas informações com mais precisão.... ou não...

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