A Imobiliária e Construtora Continental foi flagrada fazendo serviço particular no Parque Rodrigo Barreto. Máquinas e caminhões da empresa que presta serviço para a Prefeitura de Arujá estavam realizando terraplanagem e retirando terra de um terreno localizado na Avenida Municipal. Detalhe: O proprietário do terreno é conhecido como João do Queijo, que além de ser o maior bajulador e puxa saco do Prefeito Abel Larini (PR) também é funcionário da prefeitura na condição de comissionado. Ou seja, esse cidadão trabalha na prefeitura sem ter prestado concurso público. O flagrante das máquinas da Imobiliária Continental fazendo serviço particular foi feito pelo Sebastião Vieira de Lira, 34 anos, conhecido como Paraíba Car que registrou tudo em vídeo, gravação que está disponível para quem quiser ver na Internet (You Tube). É só clicar “Desperdício de dinheiro público em Arujá”.
Segundo Paraíba Car, quem estava comandando o serviço no terreno particular era nada mais nada menos que o irmão do prefeito de Arujá, o Edinho Larini. O denunciante disse que assim que ele começou a filmar a irregularidade, o irmão do prefeito se evadiu às pressas do local no carro oficial da prefeitura. A desculpa clássica para este tipo de flagrante é sempre a mesma, ou seja, as máquinas estavam retirando terra do lote para uma obra da prefeitura. Contudo, material de construção dentro do terreno onde a Continental estava trabalhando (blocos de cimento, pedra e areia) denuncia que o proprietário vai construir no terreno.
Outro dado deste episódio é que o serviço de terraplanagem que aparentemente estava sendo realizado às pressas acabou por derrubar o muro do vizinho aos fundos do lote. O muro que veio abaixo pertence à residência do filho da ex-vereadora Magnólia. Vale acrescentar que a prefeitura afixou placas gigantes em vários pontos do Parque Rodrigo Barreto alertando sobre invasões, construções e sobre a regularização do Parque Rodrigo Barreto. O aviso também dizia que estão proibidas novas construções no Parque Rodrigo Barreto. O mais interessante é que a maior caloteiro do município (dívida ativa) a Continental, ainda tenha contrato e preste serviço para a prefeitura de Arujá.
Despejos suspensos no Parque Rodrigo Barreto
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| Vista privilegiada de residências no Parque Rodrigo Barreto |
Os despejos no Parque Rodrigo Barreto estão suspensos. A decisão da justiça de Arujá vale até o dia oito de agosto, data em que será realizada uma audiência com o proprietário e advogados da Imobiliária e Construtora Continental. O presidente do Movimento de Moradores do Parque Rodrigo Barreto, Joaquim de Macedo juntamente com o advogado Marcio Pereira Batista, estiveram reunidos no Fórum de Arujá com o Juiz Davi Castro Pereira Rio. O líder comunitário e o advogado apresentaram vários documentos com decisões emitidas pelo judiciário de Arujá sobre o Parque Rodrigo Barreto. Na reunião foi solicitado ao Juiz Davi de Castro a suspensão temporária das reintegrações de posse no bairro.
Continental é despejada no Barreto: A Imobiliária Continental sofreu despejo no Parque Rodrigo Barreto e teve que sair de mala e cuia de um prédio localizado na Avenida Armando Colângelo. O prédio pertence ao seu Irineu que havia sofrido despejo através de ação judicial da Imobiliária Continental. A mesma justiça que despejou seu Irineu, agora determinou o despejo da Continental. O imóvel foi restituído ao seu legítimo dono, seu Irineu. Justiça foi feita.
Cinco meses depois, Continental ainda não devolveu móveis de família despejada: O casal Nézio Prudêncio de Souza e Lucimar Dias da Silva foi despejado pela Imobiliária e Construtora Continental no dia 23 de fevereiro de 2011. Na época eles residiam na Rua José Cícero Soares, antiga Rua 2.
Apesar de fazer cinco meses que o casal foi despejado, até hoje eles não conseguiram reaver os pertences que estavam dentro da casa e que foram levados pela Continental. Na ocasião a dona de casa Lucimar declarou que a Continental levou todos os seus móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, enfim, tudo, cama, mesa, geladeira, fogão, armários, televisão, máquina de lavar e até a antena da casa. A Continental num flagrante desprezo pela lei se nega a devolver os bens do casal. De acordo com Lucimar, a Imobiliária Continental só devolve os móveis se ela e seu marido assinarem um documento se comprometendo em não mover nenhum processo judicial contra a empresa. Como o casal não aceitou o pedido imoral, até hoje eles estão sem seus móveis.
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