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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Data limite para transferências de partido

   O dia 7 de Outubro foi a data limite para as transferências de partido dos que pretendem ser candidatos nas eleições municipais de 2012. Na região houve muita troca de partidos. Algumas para reforçar a base do pré candidato a prefeito, outras por ideologia, outras por mágoa, mas a grande maioria das mudanças foram resultado de cálculos para se saber onde haveria a maior chance vitória. Chega-se à conclusão de que a legenda do partido não importa. Mesmo porque, quando o vereador vota nas leis e projetos propostos na Câmara Municipal, ele não vota de acordo com uma decisão do partido, e sim de acordo com a sua vontade ou interesse.

   Desta forma, para que serve os filiados ou os estatutos de um partido político? O filiado deveria ser convocado para discutir temas que vão alterar a vida dos cidadãos do município, mas acaba sendo usado somente para carregar bandeira nas eleições e distribuir os “santinhos” dos candidatos do partido. Aí de repente vem uma decisão “lá de cima” (deputados estaduais, deputados federais, presidentes estaduais) e o partido muda de mãos no município.

   O filiado que trabalhava no partido por admirar o presidente e os vereadores, acaba ficando sem esta liderança, como se fosse gado trocando de dono. É um jogo de estratégias e de  interesses. E o filiado do partido acaba sendo desrespeitado, não sendo valorizado. Isto acontece sempre, como aconteceu em Suzano com o PMDB e em Arujá com o DEM. Mas é assim que funciona e vai demorar para mudar. Em alguns paises os votos são direcionados a partidos que tradicionalmente defendem alguns anseios do povo, e sendo assim, quem estiver dentro deste partido terá grandes chances de ser eleito.

   A eleição será no dia 7 de Outubro de 2012, mas os preparativos começam agora. Quem é contra poderá ser a favor e quem é a favor poderá estar do lado oposto. Ainda muita conversa vai acontecer. E muitas necessidades da região serão apontadas e as soluções apresentadas pelos candidatos. Mas os problemas tendem a continuar sem solução, senão vai faltar assunto para as próximas eleições.

   Em Arujá, temos o problema da regularização do bairro Parque Rodrigo Barreto, bairro que conta com mais de 20.000 habitantes. Vem eleição e vai eleição e o problema continua. E nas outras cidades não é diferente. Cabe aos filiados dos partidos, esses desrespeitados, mas pessoas politizadas e conhecedoras dos problemas da sua cidade, fazer valer a sua opinião e vontade. Não precisa ser candidato, basta ter personalidade e influenciar com a sua opinião o maior número de pessoas. Só assim faremos uma cidade justa e digna de se viver.

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