Páginas

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Saúde pública de Arujá não melhora

   A saúde pública de Arujá continua recebendo muitas reclamações. A maioria dos moradores diz que em caso de emergência, ou seja, doença grave ou acidente, o medo de morrer no Pronto Atendimento (PA) é muito grande, afinal, mortes suspeitas nas dependências do PA de Arujá ocorrem quase que semanalmente.  As reclamações são sempre as mesmas. Falta de médicos, consultas que levam horas para o atendimento, falta de ambulância, transferências para outras unidades hospitalares da região que demoram horas ou dias, falta de equipamentos e de remédios.

Unidade de Pronto Atendimento de Arujá
   Os rumores na cidade corroborados por políticos dão conta de que a empresa que opera o sistema de saúde na cidade (OSS Instituto Social Fibra) é a mesma FAEP (Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa) que já prestou serviço em Arujá e que foi fonte de muitas reclamações. Os usuários, inclusive, afirmam que muitos médicos do tempo da FAEP estão trabalhando novamente nas unidades de saúde de Arujá.

   Para se ter uma idéia do serviço ruim prestada pela FAEP, houve até tentativa na Câmara Municipal de se abrir uma CEI (Comissão Especial de Investigação) para apurar os supostos desmandos da FAEP. Veja abaixo trecho de matéria jornalística que foi publicada em jornal da região em março de 2009, quando os vereadores de Arujá em reunião na Câmara com os diretores da FAEP cobravam melhor atendimento aos munícipes de Arujá. O leitor vai ver que passa o tempo muda o prefeito mudam as operadoras de saúde, mas nada muda na saúde de Arujá.

Vereadores relatam problemas da saúde em reunião com a FAEP

   No dia 19 de março de 2009 foi realizada uma reunião na Câmara Municipal de Arujá entre os vereadores e diretores da Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa (FAEP), entidade particular que presta serviço terceirizado à saúde pública de Arujá e que gere o Pronto Atendimento da cidade. O evento teve por objetivo debater os graves problemas que vem ocorrendo nas dependências do Pronto Atendimento (PA), como por exemplo, mortes suspeitas, erros de diagnóstico e mau atendimento aos usuários, fatos que vem sendo denunciados reiteradamente pelos munícipes e parlamentares de Arujá.

   A crise na saúde arujaense é tão aguda que alguns vereadores já estudam a possibilidade da implantação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para averiguar os lamentáveis fatos ocorridos na área da saúde pública arujaense. Na reunião com a FAEP compareceram nove dos 10 vereadores que compõem o Legislativo arujaense. Estiveram presentes os vereadores José Sidnei Schaide (Cocera Cabelo-PR), Wilson Ferreira (PSB), Marcio Oliveira (PRB), Vicente Nasser do Prado (Souzão-DEM), Hassim Ali Hammound (Hassune-DEM), Abel Franco Larini (Abelzinho-PR), Jussival Marques de Souza (PMDB), Reinaldo Gregório Júnior (PTB) e o presidente da Casa Valmir Pé no Chão (PR).

   Eles explicaram com detalhes o que vem ocorrendo dentro do PA e cobraram esclarecimentos da FAEP. Os vereadores Abel Franco Larini (Abelzinho-PR), Jussival Marques de Souza (PMDB) e Reinaldo Gregório Júnior (PTB) não se pronunciaram durante a reunião. Estiveram ausentes da reunião, o vereador José Orlando da Silva (PMDB) e a Secretária da Saúde, Dagmar. A FAEP, instituição que se diz sem fins lucrativos recebe da prefeitura de Arujá cerca de R$ 700 mil reais por mês para prestar serviço na área da saúde ao cidadão arujaense.

Nenhum comentário:

Postar um comentário