Moradores do Rincão Feliz em Santa Isabel imploram por água

Moradora Margarete Francisca, aos fundos a Rua Armênia Rocha da Silva

   Os moradores do Rincão Feliz sofrem há anos com a falta de água. O abastecimento para as famílias do pequeno bairro instalado às margens da Rodovia SP-56 que liga os municípios de Santa Isabel e Arujá só é possível através de caminhões pipas da prefeitura. Sem redes de água nas ruas de terra, os residentes da pequena comunidade se submetem à vontade da prefeitura. “O caminhão vem abastecer as casas uma vez por semana”, disse Margarete Francisca dos Santos, 50 anos, oito dos quais morando no Rincão Feliz na Rua Armênia Rocha da Silva. “Toda semana é a mesma coisa, tem que ligar para a prefeitura e implorar o envio do caminhão, uma vez por semana é muito pouco, a água na caixa logo acaba, assim mesmo eles (a prefeitura) atrasam o envio do caminhão”.

   O segurança José Jorge, 51 anos, proprietário de um bar no Rincão Feliz e que mora no bairro Treze de Maio, disse que na localidade existem poços, mas não dá muita água, a quantidade de água é pequena. “Eu tenho um poço nos fundos do meu bar que abastece várias famílias, mas além de a água não ser muito boa, logo acaba, a gente depende também do caminhão pipa”.

   Margarete criticou muito o prefeito de Santa Isabel e disse que o bairro está abandonado. “O prefeito prometeu que até 2010 o bairro teria rede de água e não cumpriu”. Entretanto, a dona de casa elogiou o vereador Paulo Sergio Berto (Paulinho Investigador-PSDB) que “já ajudou os moradores com relação ao abastecimento de água”. “Ele é um amor de pessoa”, disse.

   Outro problema que a comunidade do Recanto Feliz enfrenta é com relação à pavimentação asfáltica. “Já cansamos de pedir que a prefeitura asfalte as poucas ruas do bairro. As ruas de terra levantam poeira, as casas ficam cheias de poeira, e na época de chuva ninguém agüenta a lama”, disse Margarete. Ela acrescentou que “no carnê de imposto (IPTU) consta como se todas as ruas do bairro fossem asfaltadas”. Os moradores solicitam também a manutenção de telefone público (orelhão) instalado na entrada do bairro, próximo da Rodovia SP-56.