Entrada e saída de caminhões na Pedreira Votoran coloca em risco a vida de quem trafega pela Rodovia SP 56

Parece que houve uma explosão na pista, ledo engano. Trata-se
de poeira levantada por uma carreta carregada de pedra que
acabava de entrar na rodovia que liga Arujá - Santa Isabel. A
nuvem de poeira esconde a carreta  

   A entrada e principalmente a saída de caminhões e carretas da Pedreira Votoran, localizada às margens da Estrada que liga Santa Isabel a Arujá (SP 56) está colocando em risco a vida dos motoristas que se utilizam diariamente da citada rodovia. Além dos condutores que circulam pela estrada, os próprios motoristas dos caminhões também correm perigo. A rodovia estadual SP 56 é constituída de mão dupla e tem acostamento precário, quando tem. O espaço (recuo) que os caminhões utilizam em frente à Pedreira não tem pavimentação e quando os veículos saem carregados de pedras se forma uma espessa nuvem de poeira (ver foto) comprometendo a visibilidade de quem trafega pela rodovia. Além disso, em frente da pedreira não existe pista auxiliar que ajudaria os caminhões a entrar com mais velocidade na rodovia, pois os veículos pesados entram lentamente na pista oferecendo riscos ao trânsito rápido.

   O local também não tem nenhum tipo de sinalização, seja horizontal ou vertical, nenhuma placa, nenhum luminoso, nenhum tipo de advertência para o motorista que trafega na estrada, nem um simples aviso de “entrada e saída de caminhões”. A faixa central que divide a pista de mão dupla está apagada no trecho compreendido em frente da pedreira devido ao grande tráfego de caminhões. Há relatos de acidentes ocorridos no local.

   Outro fato fácil de constatar é que os caminhões saem da Pedreira Votoran com carga acima do permitido. Bastar perceber que a carga de pedra fica acima da caçamba do caminhão. O excesso de carga acaba diminuindo a vida útil do asfalto da rodovia, ou seja, acaba causando buracos e afundamento na estrada. A reportagem do jornal Gazeta de Notícias através de contato telefônico falou com Leonardo, responsável pela Pedreira Votoran. Posteriormente, a assessoria de imprensa da Votoran sediada em São Paulo fez contato telefônico com a redação do jornal e informou que enviaria e-mail respondendo os questionamentos do jornal, mas até o fechamento dessa edição, a Votoran não tinha se pronunciado sobre o problema.